Associação Brasileira de Patologia do Trato Genital Inferior e Colposcopia
Associação Brasileira de Patologia do Trato Genital Inferior e Colposcopia

Displasia cérvico-uterina: : aspectos colposcópicos e histológicos de localização e extensão

Paulo Levy Schivartche

Schivatche PL. Displasia cérvico-uterina: : aspectos colposcópicos e histológicos de localização e extensão. São Paulo, 1985. 109p. Tese (Livre-Docência) – Faculdade de Medicina, Universidade de São Paulo.

O presente estudo permitiu concluir que:

50% (13) das pacientes portadoras de displasia cérvico-uterina diagnosticada por biópsia dirigida por colposcopia exocervical apresentaram endocérvice colposcopicamente anormal.

2) A biópsia orientada pela colpsocopia exo e endocervical foi precisa em 100% (26%) dos casos.

As displasias cérvico-uterinas não apresentaram localização preferencial nos 26 casos estudados.

As displasias cérvico-uterinas leves, moderadas e acentuadas apresentaram extensão média superficial de 2,10 ± 1,1; 2,05 ±1,12 e 2,00 ± 1,46 mm.

65,3% (17) apresentaram lesões displásicas endocervicais localizadas cranialmente ao orifício externo do colo uterino amputado.

19,2% (5) apresentaram displasia leve, e 19.2% (5) carcinoma in situ, este com extensão média superficial de 2,31 ± 1.95 mm.

100% (26) apresentaram, além da displasia, epitélio metaplásico uniformemente distribuído, com extensão superficial média de 3,09 ± 1,89 mm.

A úlcera traumática decorrente da biópsia orientada foi apenas encontrada em 65,3% (17) dos colos amputados.